sábado, 6 de novembro de 2010

=(

Não, não há mais para onde correr. Não há mais do que fugir que eu já não conheça.
Meu monstro/carrasco é antigo, eu já o conhecia, já sofri o bastante para tomar consciência dele de novo e baixei a guarda. Achei que pudesse se tornar bom,  achei que pudesse alcançar a luz. E NÃO, me faz sofrer, de tão longe, me faz mal. E eu o amo, até a última gota desse sangue errante que corre em cada uma de minhas veias..
Foi deveras rápido, eu diria até que passageiro, mas tão verdadeiro quanto cada lágrima que corre do meu rosto agora. Meu doração dói tanto, aperta, grita, sangra; morre. E eu não pude nem dizer nada, nem me defender, e sei que Ele não tem consciência disso, mas meu ciúme me corrói, e eu tento agora criar minha própria Utopia onde meus sonhos e planos não são massacrados e eu não sofro dessa maneira, calada, em silêncio absoluto.

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